É fácil de perceber o quanto a mídia muitas vezes interfere e influencia em decisões que envolvam casos polêmicos, colocando em xeque a decisão da justiça frente à opinião pública. Isso ganhou mais força com as redes sociais, em que as informações sigilosas são vazadas ou divulgadas sem que antes sejam checadas, inflamando ainda mais os casos.
Além de formadora de opinião, a mídia em geral, seja ela impressa, audiovisual ou digital, contribui para atropelar fatos ou transformá-los em provas comprobatórias em muitas situações que podem até mesmo alterar julgamentos. Outro fator a ser analisado é que esses casos famosos servem de para sensacionalistas que querem aumentar suas audiências a qualquer custo.
Especialmente no Brasil, o crescimento das redes sociais tem acelerado o compartilhamento notícias relacionadas ao âmbito jurídico, tornando-se cada vez mais comum e tendo mais destaque e publicidade junto à população.
Porém, a partir do momento em que são divulgadas apenas opiniões ou julgamentos sobre os processos, isso inflama ainda mais a atenção de uma grande parcela da sociedade, como temos visto ao longo de muitas décadas. Muitas vezes, as notícias alcançam muita audiência em plataformas digitais com um grande número de usuários em um curto espaço de tempo, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e Twitter, por exemplo.
É normal esse interesse dos grandes veículos de comunicação em reter a sua audiência e explorá-la ao máximo sem se preocupar com a veracidade dos fatos e o impacto que o compartilhamento dessas notícias podem causar. Eles utilizam de
Tal medida interfere numa apuração mais detalhada para o direito penal, pois há um pedido de celeridade e justiça a qualquer custo devido à grande exposição midiática, detalhando cenas do crime, testemunhas, entre outros aspectos ligados à investigação de crimes. Isso é reforçado se a vítima ou o autor for alguém ligado ao mundo dos famosos, como políticos, esportistas ou celebridades televisivas. São criados episódios diários que criam revolta da sociedade, exigindo e cobrando um julgamento mais rápido.
Mas por que isso funciona assim? Diversos fatores contribuem para esse cenário, especialmente porque a maioria passa a agir como justiceiro, ou seja, que tem esse direito de tomar partido e exercer influência na decisão dos casos polêmicos para que tudo seja esclarecido no menor tempo possível. Entretanto, outros acreditam que essa pressa em obter as provas para culpar ou inocentar alguém acaba atrapalhando nos resultados das investigações, podendo absolver o autor do crime e prejudicar ainda mais a vítima e seus familiares, tendo em vista que já ocorreram no país casos em que pessoas pagaram um alto preço pela exposição midiática sem as devidas provas.
E essas retratações nem sempre são feitas com a mesma velocidade ou frequência com que dão manchetes nos veículos de comunicação. Por fim, resta a cada um sempre buscar mais informações antes de sair por aí condenando e julgando. Todavia, o bom senso deve prevalecer para evitar incômodos jurídicos, como processos, por exemplo.
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